quinta-feira, 24 de junho de 2010

Por que a Madonna é abusada?


Lendo sobre esse assunto tão instigante e revoltoso que é a mídia veio-me uma justificativa do por quê da antipatia e do abuso das divas pop (referindo-me a musica norte-americana, do qual faz parte do meu cotidiano). Diva no bom e velho ''pai dos burros'' significa deusa (ohhhh!!!), sendo assim na maioria das mitologias e crenças, os deuses ditam e os mortais seguem. A partir do momento que há uma interação de deusa (diva) com mortal (fã), cria-se uma igualdade, um nivelamento de criaturas e o fanatismo se prossegue, principalmente na inacessibilidade e impossibilidade do contato.Mas quando o contato se torna possível e, digamos, comum, a mistificação que envolve a personalidade idolatrada/divina cai por terra tornando visível o ser humano que sempre foi, assim se percebo que aquela mulher que possui dois seios, uma vagina e mestrua todo mês e que faz côcô em seu pinico dourado, não tem por que eu idolatra-la.P or isso não se chatei se Madonna, Lady Gaga, Maria Bethânia ou Maria do Bairro não lhe derem um autógrafo. Elas fazem isso porque querem que você continue as amando, tolinho!

F.D@MAS.

domingo, 20 de junho de 2010

DE ONDE VIEMOS, O QUE SOMOS, SEM SABER PARA ONDE VAMOS


O COLETIVO EXPERIMENTO 2503 é composto por artistas de dança, teatro, música e artes visuais e objetiva propor intervensões urbanas que dialogam com a realidade nas quais estamos inseridos, através das linguagens de artes cênicas e visuais. O grupo propõem criações em torno do conceito ''MIDIARTELIZAÇÃO''. Formulado pelo grupo, esse pensamento norteia nossos impulsos criativos. A mídia e os meios de comunicação em massa impõem a sociedade um comportamento específico provocando o que é pejorativamente denominado de massificação. Por conta disso, as pessoas em geral perdem sua capacidade de reflexão e de senso crítico. A partir dessas inquietações, e sem querer deter uma verdade absoluta, o COLETIVO EXPERIMENTO 2503 elabora performances para serem apresentadas em espaços alternativos, procurando usar os mesmos veículos usados pela mídia - tecnologia, publicidade, internet, etc - para disseminar as ideias levantadas.

C. Helena, F. Damasceno, H. Félix,
L. Cavalcante, T. Tavares e W. pereira

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Habitando o nosso espaço.


É a primeira vez que tentotomar conta desse espaço,
quis habita-lo porque senti hoje um carinho enorme pelas coisas que me rodeiam.
Estou sofrendo pelas coisas que sinto terminadas, mas me sinto renascendo com vocês.
Sinto que nossas experiências estimulam meus instintos criativos, me sinto artista, sinto que colaboro, percebo que estamos nos tornando um grupo e sinto que os amo e amo o nosso trabalho que ainda nem é concreto,mas que já começa a ser tornar visivel.
L. Cavalcante

Imagem-Intensidade


O que venho escrever aqui não pode ser chamado de conceito, não por o escrito não levar a isso, mas de uma pessoa qualquer escrevente que não se limita a conceitos para citações. Na dança permitisse construir um ato de criação, onde há uma serie de invenções, de funções, de blocos de duração, blocos de movimento, lugares de criação onde podemos construir um espaço-tempo. Espaço-tempo que raramente usa espaços inteiros, seus espaços são sempre desconectados. São pequenos pedaços de espaços conectados aleatoriamente. Criar um espaço particular criando conexões de uma parte a outra do espaço, um falar visível (e não do visível) dos corpos.
W. Pereira

quinta-feira, 10 de junho de 2010

HÃÃÃÃ?



A coisificação do homem, quando os objetos tornam-se mais importantes do que ele em si.

O que sua roupas e sua aparência externa pode nos dizer sobre você hoje, e até que ponto isso pode ser considerado verdade?

De que tribo você faz parte?

Busca constante pelo fantástico, fuga da realidade que o sincero espelho nos mostra, tornar-se personagem inserido no real, e tornar com isso o real ficção.

Tirando todas as roupas, unhas postiças, perfume, desodorante, sapatos, chinelas, relógios celular, brincos, anéis, blush, batom, pó compacto, base de pele, hidratante, rímel, brilho labial, creme para cabelo, texturização, relaxamento, lápis de olho. O que sobra?

O que é esse corpo nu?

Será que a imagem que você tem de você é realmente a imagem quem você projeta nos outros?

O que é artificial, um mundo ditado pelas regras da projeção midiática no homem contemporâneo?

Como é possível manipulação midiática, se é o pró-homem que faz a mídia?

Você se sente manipulado pela mídia, o acredita que ela apenas faz seu papel de facilitadora espaço-temporal o comunicar?

domingo, 6 de junho de 2010

No Lugar da idéia.


0001 (...)

" Eu sei das iluminações do ovo.
Não tremulam por mim os estandartes.
Não organizo rutilância
Nem venho de nobresmentes.
Maior que o infinito é o incolor.
Eu sou meu estandarte pessoal.
Preciso do desperdício das palavras para conter-me.
O meu vazio é cheio de inerências.
Sou muito comum com as pedras. "

Manoel de Barros.

Li o Manoel hoje e lembrei do 2503.
Lembrei das coisas vividas essa semana, de tudo que foi conversado, beijado, filmado, cantado, dançado... Enfim da vida que nos une.
Veio-me um dejeso desmedido de andar na contra mão.
De experimentar coisas descabidas e cabidas no banheiro.
De correr ricos, de ser expulsa da instituição.
De vestir e tirar roupas, de colorir...
De compor imagens, refazer, tratar e pensar a figura.
Viver banheiros com vcs ilumina.

Tayana Tavares

quinta-feira, 3 de junho de 2010

MUDAR ESTE PUTO DEL MUNDO




Imagens nos vem. O momento nos pede que elas sejam liberadas, libertas ao mundo, para que assim,descubramos o que queremos dizer com elas. Creio na ultilização de tais imagens como caminho trasformador deste meio em que vivemos, deste mundo. A forma como a vida é posta incomoda, e incomoda também o fato de que ela é posta para nós e não proposta por nós. Através desse coletivo, podemos questionar esse meio, podemos mudar algo ou talvez seja apenas um pretexto de estarmos juntos e fazer o que mais nos agrada. Não sou tão bom com palavras como sou com as imagens.
F. Damasceno